Efeitos sobre a música, as socialidades contemporâneas
O inicio dos anos oitenta e final dos anos setenta foram
tempos muito politico, os jovens estavam num estado de militância pois estávamos vivento
um período de ditadura, as musicas eram poéticas e politicas e o movimento estava
rolando nos festivais, alguns como os festivais de aguas claras , ou Iiacanga, por
exemplo estiveram presentes por uma década o Rock and Roll e a MPB estiveram de
mãos dadas neste período e o foco era o sistema,e a ordem da época, a Cannabis,
o chá e cogumelo foram presentes e o LSD
também mas nem tanto, após 1985 com a restauração da democracia o movimento
mudou entrou uma nova geração que não tinha mais este tipo de preocupação, e no
final dos anos oitenta iniciou o movimento técno, que tinha uma proposta mais
voltada pra o prazer e a satisfação o com hipnótico como o psicodélico como no
inicio dos anos 1968/70 porém sesta vez
mais moderno “eletrônico”
O movimento techno, que começa nos anos 80 e explode nos anos 90, lembra e parece comemorar, sem cessar, as grandes aglomerações festivas e funcionais como o concerto de Woodstock ou aquele da ilha de Wight pelas grandes festas, les technivals. Essas festas gigantescas, as raves, agrupam milhares de pessoas em lugares insólitos das grandes metrópoles (depósitos abandonados, canteiros, prédios inabitáveis), depois vão imigrar para os lugares mais bucólicos onde elas serão mais livres, as free parties. As festas techno também irão se institucionalizar e penetrar em lugares mais reconhecidos como as boates e os estádios e se transformam em technivals, que duram muitos dias. Os frequentadores de raves são também consumidores da pequena pílula de ecstasy, que se toma a dois, ou em grupo, para se entregar a esse tipo de festa. Como o LSD alucinógeno dos hippies, é uma droga hedonista que multiplica as sensações, e como as anfetaminas, permite a liberação das forças físicas, para ficar toda a noite sem dormir, dançando. Como o LSD, o ecstasy poderia ser uma droga do amor, pois, ela é um multiplicador dos efeitos sexuais e eróticos. No entanto, os participantes de raves não a utilizam nesse sentido. A droga parece mais favorecer uma espécie de fusão com o coletivo, pares ou o público dessas festas. Dançar todos juntos como um só corpo coletivo, esse envolvimento é o nirvana do frequentador da rave.

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Festival de Águas Claras - 1975

O movimento hip hop, lembra também a utopia hippie, porém de maneira mais remota ainda, já que a música rap e o mundo dos rappers poderiam desenvolver uma crítica radical de modernidade e uma vontade de viver aqui e agora, senão na harmonia, mas ao menos na dignidade e na honra de uma cultura reinventada. Ponto comum, contudo, o cannabis, é um meio de se desprender e de romper com a vida mediana proposta pelas sociedades ocidentais e, no caso francês, com o deserto da vida, dos conjuntos residenciais, para fundar uma cultura própria. Um mesmo velho sonho coletivo de um paraíso perdido, a Zoulou nation11 , os sound systems, os crews, os possies, designam os bandos, clãs ou famílias aumentadas, que vão, logo, se transformar no ponto focal do estilo de vida de rua no sul do Bronx12 , e também nas periferias de todas as grandes capitais ocidentais, dos jovens encapuzados e dos tênis Nike.
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